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    terça-feira, 19 de janeiro de 2016

    Sobre Charlie Hebdo e o menino Aylan




    Estava lendo o jornal o Globo e me deparei com um texto dos Cartunistas do Jornal Charlie Hebdo, e fiquei chocada com o que li. Fazia piada com a morte do menino que se afogou em uma praia turca quando fugia da guerra com seus pais, com a pergunta (O que teria se tornado Aylan Kurdi se tivesse crescido?) retratando o menino adulto molestando mulheres, fazendo referência às denúncias de agressões sexuais na Alemanha pelos refugiados.

    Me pergunto como pode ter pessoas que possam achar graça destas piadas de péssimo gosto. Pergunto, ainda, não seriam estes cartunistas doentes, pervertidos?  Sentando-se em uma mesa com a foto do menino morto, a mesma foto que chocou o mundo e o fez chorar, que se tornou simbolo de dor e sofrimento de todos os refugiados, para fazerem piadas.

    Isso para mim não é piada, é ofensa à dignidade, à vida do próximo, desrespeito total por tudo que é sagrado para a vida humana.

     Que liberdade de expressão é essa que passa por cima da dor, da desgraça humana, que tipo de homem é este? Com certeza não foi a toa que foram atacados em sua sede.

    O seminário é conhecido por sua irreverência sobre questões políticas e principalmente religiosas, atacando sem nenhum respeito as crenças das outras pessoas.

    Já foram diversas vezes processados por difamação e racismo, passaram alguns anos afastados sem poder publicar nada, voltando à ativa em 1992, desde então continuam com o péssimo gosto de fazer sátira com piadas ofensivas, preconceituosas e racistas.

    E com certeza vão continuar com seu humor negro.

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